Política
Madga Moffato (PRD), rebate na Câmara dos Deputados a nova taxa para aos turistas de Caldas Novas.
“Estou perplexa com esse projeto, que acima de tudo impedem as pessoas de ir e vir que é um direito constitucional”

Taxa da revolta em Caldas Novas. Ela é conhecida no Brasil e no mundo como a maior cidade turística do Centro-Oeste, e pode se tornar mais cara para turistas e visitantes a partir de 2025, sendo um dos maiores espaços de entretenimentos turístico de Goiás com diversos clubes e parques aquáticos, agora terão que pagar uma taxa para entrar na cidade. A taxação foi definida por uma lei municipal que foi deferida, protocolada e publicada nesta terça-feira (26/11). De acordo com o prefeito da cidade Kleber Marra (MDB), a arrecadação será uma compensação para os constantes desgaste dos recursos naturais da região e também será destinada para o pagamento de despesas de conservação.
A cobrança será feita dentro de um período de até 24 horas, a partir do momento que o turista entrar e ficar na cidade, e de acordo com o tipo de veículo de duas ou mais rodas. A taxa para motocicletas será de R$ 4,50, já para carros de passeios o valor será de R$ 36,50, e para ônibus R$ 183. Haverá possibilidade de pagamento para até 30 dias, além de multas para quem descumprir o prazo.
Empresária na cidade e uma das maiores representantes da politica de Caldas Novas e em Goiás, Magda Mofatto (PRD), usou suas redes sociais para manifestar sua indignação por conta deste novo projeto aprovado pelos vereadores da cidade. ” Estarei utilizando o microfone do plenário da Câmara Federal em Brasília nesta quarta-feira (27/11), para falar sobre essa taxa para o turista entrar em Caldas Novas.”
“Estou perplexa com esse projeto, que acima de tudo impede a pessoa de ir e vir que é um direito constitucional”
Já no Plenário, a deputada federal Magda Moffato rebateu o Projeto de Lei Complementar 012/2024 criado pelo prefeito Kleber Marra (MDB), e aprovado pela maioria dos vereadores da cidade. ” Se um parente ou turista tiver que ficar na cidade sem sair, terá que pagar semanalmente a taxa”, isso é inadmissível e inaceitável e acima de tudo institucional,” afirmou.
Quais vereadores votaram contra a Taxa.
A taxa tão questionada pela população, que é denominada de Taxa de Preservação Ambiental (TPA) foi proposta em projeto de lei da prefeitura e enviado à Câmara Municipal na segunda-feira (25/11) e aprovado na terça-feira (26/11). Com 15 votos favoráveis, apenas dois vereadores votaram contra a medida: Everton Leandro Martins dos Santos (Agir) e Gilmar Gonçalves de Melo, o Gilmar Engenheiro (Agir). (Da redação GON /Edição: Júlio Cesar)


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