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Saúde

Apenas a metade das doses da vacina contra dengue foi aplicada.

Em 2024, o país registrou um número recorde de casos de dengue, com 6.629.595 ocorrências e 6.103 mortes. Em 2025, já são 101.485 casos prováveis e 15 mortes confirmadas.

Foto: Divulgação Internet

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiu um alerta nesta sexta-feira, 24 de janeiro de 2025, sobre a baixa adesão à vacina contra a dengue no Brasil. Disponível em 1.921 municípios onde a doença é mais prevalente, o imunizante tem sido pouco procurado, com metade das doses distribuídas ainda não aplicadas. De acordo com o Ministério da Saúde, entre fevereiro de 2024 e 20 de janeiro de 2025, foram distribuídas 6.370.966 doses da vacina, mas apenas 3.205.625 foram administradas. Em 2024, o país registrou um número recorde de casos de dengue, com 6.629.595 ocorrências e 6.103 mortes. Em 2025, já são 101.485 casos prováveis e 15 mortes confirmadas.

A vacina, denominada Qdenga e produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começou a ser distribuída em fevereiro de 2024. Inicialmente, é destinada a crianças entre 10 e 14 anos, faixa etária com maior número de hospitalizações. O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 90 dias. A vacinação não está disponível para idosos, grupo cuja imunização não foi autorizada pela Anvisa.

A presidente da SBIm, Mônica Levi, destacou que o Brasil foi o primeiro país a disponibilizar a vacina na rede pública, mas lamentou a baixa procura. Ela reforçou que a Qdenga é segura e eficaz, salientando a importância de completar o esquema com a segunda dose, que oferece proteção de pelo menos quatro anos e meio. O alerta da SBIm ocorre em meio ao aumento da circulação do sorotipo 3 do vírus da dengue, identificado recentemente no país. Esse sorotipo não circula predominantemente no Brasil desde 2008, o que torna a população mais vulnerável a ele.

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O Ministério da Saúde informou que a lista de municípios elegíveis para a vacinação foi elaborada com base em dados sobre a prevalência da doença e a densidade populacional. O governo federal tem priorizado a prevenção, com ações como o Plano de Ação para Redução da Dengue, que inclui o controle do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, por meio de tecnologias como o método Wolbachia, o uso de larvicidas e a Técnica do Inseto Estéril. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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