Será que cai por terra a chance do pedido de anistia após explosão em frente ao STF?

O caso de extremismo realizado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite da última quinta-feira (13/11) pode esfriar momentaneamente os planos da oposição de tentar anistiar os condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando um grupo invadiram, depredaram e colocou em risco a vida das pessoas na sedes dos Três Poderes em Brasília. O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse que as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo da Câmara dos Deputados não são “fatos isolados” e se conectam com outras investigações. Conforme o diretor, grupos extremistas estão ativos no país.

Após as explosões, que vitimaram apenas o próprio autor do atentado Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o ministro do STF Alexandre de Moraes e vários deputados da oposição criticaram a possibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados de aprovar no Congresso essa anistia. “Ontem é uma demonstração de que só é possível essa necessária pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos. Não existe a possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”, afirmou Moraes, na manhã de sexta-feira (14/11), na abertura de uma aula magna no Conselho Nacional do Ministério Público

Alexandre de Moraes é o ministro relator das investigações e dos processos sobre o 8 de janeiro, que já condenaram 265 pessoas e absolveram quatro. Outros 476 acusados não foram a julgamento após acordo com a Procuradoria Geral da República, em que reconheceram os crimes, pagaram multa e cumpriram punições como prestação de serviços e comparecer a curso sobre democracia. (Da redação GON /Edição Júlio César)

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