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Saúde

Vacinas contra o sarampo salvam cinco vidas por segundo, diz OMS.

© José Cruz/Agência Brasil

O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus, mas pode ser prevenido de forma eficaz com a vacina. No Brasil, a vacinação contra o sarampo faz parte do calendário nacional de imunização e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, desde o ano 2000, vacinas contra o sarampo salvem cerca de cinco vidas por segundo. Mesmo assim, dados divulgados esta semana pela entidade apontam que, apenas em 2023, aproximadamente 10,3 milhões de casos da doença foram registrados em todo o planeta – 20% a mais que em 2022. Em nota, a OMS avalia que a cobertura vacinal inadequada impulsiona o aumento de casos.

Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil recebeu esta semana da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá. O ministério define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro).

Quem deve tomar a vacina?

  1. Crianças:
    • A primeira dose é aplicada aos 12 meses (tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola).
    • A segunda dose, chamada de reforço, é dada aos 15 meses (tetraviral, que inclui proteção contra varicela).
  2. Adultos:
    • Quem não tem comprovação de vacinação deve tomar:
      • Até 29 anos: duas doses da vacina.
      • Entre 30 e 59 anos: uma dose.
      • A partir de 60 anos: avaliação individual pelo médico.

Importância da vacinação:

  • Previne surtos e reduz a transmissão do vírus.
  • Ajuda a alcançar a erradicação da doença em áreas onde a vacinação é amplamente praticada.
  • Protege grupos vulneráveis, como bebês menores de 12 meses e pessoas imunossuprimidas, que não podem receber a vacina.

Contraindicações:

  • Gestantes não devem tomar a vacina durante a gravidez. Pessoas com imunidade comprometida devem consultar um médico antes de serem vacinadas. Se você ou sua família ainda não estão com a vacinação em dia, procure o posto de saúde mais próximo.(Da redação GON / Edição: Júlio César)

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