Cidade
Assédio Moral: vereador de Uruaçu Jullison de Sousa (SD), acusa sem provas servidores efetivos, procuradora e controlador de “rachadinha”.
“Ele faz isso “perseguição” porque sou mulher, se acha no direito de agredir quem ele quer, e não é assim”, desabafou!

A sessão ordinária do dia 25 de novembro na câmara municipal da cidade de Uruaçu de Goiás, terminou um pouco agitada quando o vereador Jullison de Sousa Lopes (SD) pediu que o presidente da câmara, Fábio Rocha Vasconcelos (SD) criasse uma comissão técnica para investigar suposto esquema de “rachadinha”, envolvendo a controladoria e procuradoria da Câmara Municipal. O vereador que fez a grave acusação, disse que o intuito é abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tranquilizar a população. Assim como, também, apurar se existe alguma veracidade na denúncia. Além de acusar os dois servidores efetivos, o político ainda utiliza da sua imunidade parlamentar para realizar assédio moral aos servidores com seu jeito truculento e sem filtro nas palavras.
“Ele confunde a sua imunidade parlamentar humilha e faz perseguição.” Afirma a procuradora Maria Amélia.
Na mesma sessão ordinária, o presidente da Casa, Fábio Rocha, informou ao vereador Jullison de Sousa que já havia pedido o contracheque da procuradora e o valor citado por ele na sessão estava equivocado. Em entrevista a nossa equipe de reportagem a procuradora explicou que sua jornada na câmara municipal da cidade não tem sido nada fácil. “O simples fato de ser mulher e ainda exercer o cargo geral na câmara, se tornou um incomodo para muitos. Um deles é o vereador Jullison de Sousa, que em outas sessões, já até gritou comigo em plenário. Sabemos que ele foi infeliz nas acusações. Tanto que ele depois voltou atrás”. Afirmou a procuradora.
Na ocasião o controlador do município, Luciano Bordiga informou a nossa reportagem que o vereador Jullison Sousa, não tem “trato” para se dirigir a algumas pessoas e que sempre foi ríspido com a procuradora Maria Amélia. “É um tratamento sem educação, por muitas vezes ele tratou a procuradora de forma muito descortês. Já presenciei inúmeras vezes”. Afirmou. Sobre os valores de salários o controlador ressaltou. “Foi verificado que, em alguns anos, a câmara não cumpriu a progressão de salários que deveria aos servidores. Foi feita uma atualização dentro da tabela. Então o salário da procuradora aumentou consideravelmente, o que já estava previsto, dentro da lei”. Disse.
A solicitação foi submetida à apreciação do plenário, sendo votada e aprovada pelo seguinte resultado: 11 votos favoráveis e 1 voto contrário. Contudo, após a aprovação pelo plenário, o autor da solicitação requereu a retirada da matéria de pauta, descontinuando, assim, o processo de instauração da referida CPI. ( Da redação GON/Edição Júlio César).


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