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Carnes, café e açúcar preocupam quanto à pressão inflacionária no Brasil.

Os impactos já estão acontecendo no bolso na dispensa do brasileiro, quando o carrinho de compras fica com menos produtos na hora de passar e pagar no caixa do estabelecimento comercial.

Imagem: Divulgação

A economia brasileira em 2025 enfrenta desafios relacionados à pressão inflacionária, especialmente nas commodities carnes, café e açúcar. Esses produtos, essenciais na pauta de exportações e no mercado interno, têm apresentado oscilações de preços significativas, o que preocupa tanto consumidores quanto produtores. O grupo alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 1,34% em novembro para uma alta de 1,47% em dezembro, resultando numa contribuição de 0,32 ponto porcentual para a taxa de 0,34% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no último mês. A inflação deve ser impulsionada pelo aumento expressivo dos preços das carnes, estimado em pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, com repasse à indústria e ao consumidor. Café e açúcar também devem contribuir com uma inflação de alimentos mais forte com produções limitadas.

Carnes: Alta nos Custos de Produção

O setor de carnes é um dos mais impactados pela inflação. Os custos elevados com ração, energia e transporte têm pressionado os preços ao consumidor final. Além disso, a demanda aquecida no mercado internacional, especialmente da China, aumenta a competição pelos produtos brasileiros, elevando os preços domésticos. “A alta nos preços da carne bovina é reflexo de uma combinação de fatores, incluindo a redução do rebanho e o aumento das exportações. Isso tem impacto direto na mesa do consumidor brasileiro”, afirma um especialista em economia agropecuária.

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Café: Clima e oferta limitada

O café, uma das commodities mais representativas do Brasil, enfrenta problemas de produção devido a condições climáticas adversas, como secas e geadas em regiões produtoras. A redução da oferta tem provocado alta nos preços internacionais, que, consequentemente, refletem no mercado interno. Além disso, o dólar valorizado aumenta o custo de insumos agrícolas e eleva os preços no mercado brasileiro, tornando o café um item cada vez mais caro para os consumidores.

Açúcar: Impactos da oferta global

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No caso do açúcar, o aumento nos preços globais se deve a problemas de oferta em outros grandes produtores, como Índia e Tailândia, além da crescente demanda por etanol no mercado interno, que compete diretamente com a produção de açúcar. Essa dinâmica pressiona os preços e gera preocupações sobre a inflação. “O Brasil é um dos maiores exportadores de açúcar do mundo, e a forte demanda externa impacta diretamente os preços locais. A população sente no bolso essa valorização”, explica um analista do setor.

Impacto para o consumidor

A alta nos preços dessas commodities afeta diretamente o orçamento das famílias brasileiras, especialmente as de menor renda, que destinam grande parte de seus recursos à alimentação. Produtos derivados, como café em pó, açúcar refinado e carnes processadas, também estão mais caros nas prateleiras. O cenário exige atenção do governo, do setor produtivo e dos consumidores, que precisam se adaptar a um ano de desafios econômicos marcados pela pressão inflacionária sobre itens básicos. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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