Saúde
Como a solidão e o isolamento podem afetar a saúde mental.
O estilo de vida moderno gera não apenas estresse, mas favorece o isolamento social, contribuindo para essa questão global que cresça entre as pessoas.

A solidão é uma experiência universal, que pode surgir em diferentes fases da vida, independente de idade, gênero ou situação social. Embora, em alguns momentos, o isolamento possa ser necessário para introspecção e autoconhecimento, quando prolongado ou imposto, a solidão pode trazer sérias consequências para a saúde física, emocional e mental de um indivíduo. Uma das principais causas da solidão está relacionada às mudanças nas conexões sociais. Perdas significativas, como a morte de um ente querido, o término de relacionamentos ou o afastamento de amigos, podem deixar um vazio emocional difícil de preencher.
Além disso, a vida moderna, marcada por rotinas intensas e pela crescente dependência das interações virtuais, muitas vezes enfraquece as relações presenciais e aprofundam sentimentos de isolamento. Os impactos da solidão na saúde são amplos e preocupantes. No campo emocional, pode levar à depressão, ansiedade e baixa autoestima. Pessoas solitárias frequentemente sentem-se excluídas ou desvalorizadas, o que aumenta a sensação de inadequação.
São vários os gatilhos que podem deixar uma pessoa mais vulnerável à solidão e à vontade de se isolar. A psicóloga Tainara Soares afirma que: “viver sozinho, condições econômicas difíceis, doenças que atrapalha a mobilidade, ser cuidador informal, viuvez, desemprego, o local onde se vive são gatilhos para levar a este sentimento, e pode variar muito de pessoa para pessoa. Mas uma coisa sabemos: não escolhe gêneros, nem tampouco a idade. E na estrada da vida, as experiências negativas podem ser determinante para uma maior vulnerabilidade à solidão, afirma a psicóloga.
É importante destacar que a solidão não é apenas uma questão individual, mas também um problema coletivo. Criar espaços de acolhimento, promover o diálogo e fortalecer laços comunitários são ações essenciais para reduzir os efeitos negativos desse fenômeno. Reconhecer a solidão como uma questão de saúde pública pode abrir caminhos para políticas e programas que incentivem a conexão social e o bem-estar. A empatia, tanto consigo mesmo quanto com os outros, pode ser uma poderosa ferramenta para construir pontes e transformar o isolamento em uma oportunidade de reconexão. (Da redação GON/Edição: Júlio César)


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