Ex-presidente Bolsonaro cede entrevista á Rádio Bandeirantes de Goiânia

Em entrevista concedida nesta sexta-feira, 31 de janeiro, à Rádio Bandeirantes de Goiânia, o ex-presidente Jair Bolsonaro abordou diversos temas, com destaque para a escolha dos candidatos ao Senado pelo Partido Liberal (PL) em Goiás. Bolsonaro enfatizou que a seleção não se baseará apenas nas posições nas pesquisas, mas também na lealdade dos candidatos aos ideais da direita. Essa declaração ocorre em meio a uma disputa interna no PL goiano, envolvendo o deputado federal Gustavo Gayer e o ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, Major Vitor Hugo e atual vereador de Goiânia, sendo o mais votado nas eleições municipais do ano passado.  

“É uma vaga cobiçada, são 26 estados e distrito federal, são duas vagas ano que vem no total de 54 vagas. Quando dá um choque eu entro no meio, não quero impor um nome, quando aparecer esse nome e eu fizer essa análise, não só de consenso, mas chegando esse nome, ele não mude”, destacou o presidente de honra do PL Bolsonaro.

A entrevista também abordou outros assuntos de interesse nacional e regional, refletindo as atuais discussões políticas dentro do partido e no cenário político de Goiás. Bolsonaro afirmou outra vez que será candidato a presidência da república em 2026, e ainda se tiver pelo menos a metade dos senadores no Palácio do Congresso Nacional conseguirá resolver os principais problemas do país.

Bolsonaro afirmou que as conversas já estão acontecendo sobre a possibilidade das 54 vagas ao Senado serem alinhadas juntamente com outros partidos como PSD, PP e REPUBLICANOS onde juntos conseguirão fazer pelo menos uns 44 eleitos. “O que eu quero é um senado forte, pra não perseguir ninguém como fazem o senado, o governo federal juntamente com parte do poder judiciário”, disse.

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A entrevista de Bolsonaro à Rádio Bandeirantes de Goiânia reforça seu papel como o principal articulador da direita, mesmo após deixar a Presidência. Ao priorizar a lealdade ideológica, ele busca manter controle sobre o núcleo duro de apoiadores e projetar influência nas próximas eleições. No entanto, o desafio será equilibrar esse discurso com a necessidade de ampliar alianças para garantir vitórias eleitorais. (Da redação GON/Edição: Júlio César)