Entretenimento
Justiça manda derrubar música de Adele por plagiar Martinho da Vila.
A cantora britânica Adele deverá retirar a música “Million Years Ago” de todas as plataformas digitais no Brasil e no exterior por suposto plágio do clássico “Mulheres”, cantada por Martinho da Vila.

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a retirada de uma música “Million Years Ago” da cantora britânica Adele das plataformas de streaming, após suspeitas de plágio envolvendo uma obra do renomado cantor e compositor brasileiro Martinho da Vila “Mulheres”. A decisão liminar foi concedida com base em uma ação movida pelos representantes do artista brasileiro, que identificaram semelhanças entre as composições. De acordo com os advogados de Martinho da Vila, a melodia, harmonia e até mesmo elementos da letra da canção de Adele guardam grande proximidade com uma música de autoria do sambista, lançada há décadas.
Especialistas em direitos autorais contratados para analisar o caso apontaram que as similaridades vão além de uma mera coincidência, levantando indícios de que a obra de Martinho pode ter servido de base não autorizada para a criação da canção da artista britânica. Adele, que é uma das artistas mais influentes da música pop internacional, ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso. Seus representantes, no entanto, negam as acusações e afirmam que a música foi criada de forma original, sem qualquer influência ou conhecimento prévio da obra de Martinho da Vila.
A decisão judicial não é definitiva e apenas suspende temporariamente a execução da música em todas as plataformas enquanto o caso é analisado mais profundamente. A indústria musical frequentemente enfrenta disputas como essa, em que elementos de composições são questionados em relação a possíveis infrações de direitos autorais.
Martinho da Vila, uma das figuras mais importantes da música brasileira, é conhecido por sua vasta contribuição ao samba e à cultura nacional. O caso chamou atenção de fãs e críticos, tanto no Brasil quanto no exterior, gerando debates sobre a proteção das obras de artistas nacionais em um cenário globalizado. Enquanto o processo segue em andamento, especialistas apontam que essa disputa pode abrir precedentes importantes para casos futuros, reforçando a necessidade de proteger o patrimônio cultural brasileiro frente à influência de grandes nomes da música mundial. (Da redação GON/Edição: Júlio César)


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