Justiça de Goiás condena Caiado e cassa prefeito eleito Sandro Mabel.

A Justiça Eleitoral de Goiás condenou o governador do estado, Ronaldo Caiado (União), a ficar inelegível por 8 anos por abuso de poder político nas eleições municipais de 2024. A decisão é da juíza Maria Umbelinda Zorzetti decisão tomada após denúncia que Sandro Mabel foi favorecido por reunião política com políticos que concorreram às eleições municipais deste ano no Palácio das Esmeraldas. O governador Ronaldo Caiado e a chapa eleita em Goiânia — que inclui a vice Coronel Cláudia (Avante) — podem recorrer no próprio TRE-GO, em segunda instância, e depois ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

E como não tem execução imediata, Ronaldo Caiado continuará no cargo,  e Sandro Mabel, mesmo com a determinação da magistrada sobre a suspensão da posse como prefeito eleito e sua vice poderão tomar ser diplomados. Em entrevista, Mabel disse que a decisão é da justiça e que seus advogados irão fazer as defesas necessárias.

O porque da decisão

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O motivo da acusação segundo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TREGO), é que o governador Caiado teria usado a estrutura do Palácio das Esmeraldas para promover eventos eleitorais em favor de seu candidato que venceu a eleição para prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil).

Em um trecho da decisão a juíza disse: “O bem imóvel utilizado pelo investigado Ronaldo Caiado para a realização dos eventos constitui bem público de uso especial nos termos do artigo 99, inciso II, do Código Civil Brasileiro. As imagens dos vídeos que instruem a inicial demonstram que o ambiente estava preparado para a oferta de alimentos e bebidas aos convidados e, contava inclusive com decoração”, definiu parte da decisão.

De acordo com informações, a assessoria do governador Ronaldo Caiado dará uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (11/12), para falar deste assunto que pega muita gente de surpresa. Não no meio politico, onde algumas conversas tanto da base aliada, quanto da oposição declinavam suas opiniões sobre possível decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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