Lula (PT), ganha mais fôlego politico para as eleições em 2026.

Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, o cenário político brasileiro tem observado o surgimento de novas figuras interessadas em atrair o eleitorado conservador. A lista de interessados no espólio eleitoral de Bolsonaro vem aumentando.

Estes novos nomes que estão surgindo são vistos por aliados de Lula (PT) como favorável para o campo governista, onde há de fato uma enorme dúvida dos seus opositores da direita em sustentar e cravar um nome. Por outro lado, persistem no próprio grupo petista algumas dúvidas sobre a busca de reeleição pelo presidente ou a tentativa de fazer um sucessor. Com isso, o presidente Lula ganha um tempo maior para articular e definir o rumo do seu grupo politico nas eleições de 2026.

Uma forte movimentação política/jurídica, é que Bolsonaro dá algumas sinalizações de que pode repetir a prática realizada por Lula em 2018 de registrar candidatura como cabeça de chapa e, com a recusa da Justiça Eleitoral, ser substituído pelo vice. Recentemente, o influenciador digital e empresário Pablo Marçal, filiado ao PRTB, anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República para as eleições de 2026. Marçal, que já havia se candidatado à Prefeitura de São Paulo, busca consolidar sua posição no cenário nacional.

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Paralelamente, o cantor sertanejo Gusttavo Lima também manifestou interesse em disputar a Presidência em 2026, embora ainda não esteja filiado a nenhum partido político. Sua popularidade no meio artístico e sua identificação com pautas conservadoras podem atrair uma parcela significativa do eleitorado.  Há especulações sobre uma possível aliança entre Marçal e Gusttavo Lima, formando uma chapa conjunta para as próximas eleições presidenciais. No entanto, outras siglas políticas consideram que o nome do sertanejo seria mais promissor para uma vaga no Senado por Goiás.

A entrada desses novos pré-candidatos indica uma movimentação significativa no campo político brasileiro, especialmente entre os eleitores que anteriormente apoiavam Bolsonaro. A disputa pelo “espólio eleitoral” deixado pelo ex-presidente promete intensificar as articulações e alianças nos próximos meses, moldando o cenário para as eleições de 2026. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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