Mesmo com o capital político alto em Goiás, dep fed professor Alcides desfilia do PL.

Deputado federal professor Alcides desfiliou-se na última sexta-feira (24/1), do Partido Liberal (PL), presidido nacionalmente por Valdemar Costa Neto, e com Jair Bolsonaro presidente de honra da sigla. As verdadeiras razões ainda não foram divulgadas oficialmente pelo diretório nacional. Mas de acordo com fontes próximas ao deputado federal, é para uma reoxigenação interna politica, para a disputa da reeleição em 2026.

Ainda de acordo com informações não há busca, pelo menos neste momento de um novo partido, mas isso será inevitável em um momento futuro. Com um capital politico altíssimo, professor Alcides não terá grandes dificuldades em filiar-se em um partido a altura do PL. “Por causa da politica, sempre quiseram arranhar minha reputação como ser humano. E com a política, eu sempre usei para realizar as politicas públicas, melhorando a qualidade de vida das pessoas de Aparecida de Goiânia e o estado de Goiás”, disse o parlamentar.

Na política, Alcides iniciou sua trajetória como vereador em Aparecida de Goiânia, exercendo dois mandatos. Em 1996, candidatou-se à prefeitura da cidade, mas não obteve êxito. Em 2016, tentou novamente o cargo pelo PSDB. Em 2018, filiado ao Progressistas (PP), foi eleito deputado federal por Goiás, recebendo 88.545 votos, correspondendo a 2,92% dos votos válidos. Em 2022, já pelo Partido Liberal (PL), foi reeleito com 90.162 votos, representando 2,62% dos votos válidos. Em 2024, concorreu novamente à prefeitura de Aparecida de Goiânia, mas foi derrotado no segundo turno por Leandro Vilela, do MDB, obtendo 75.676 votos, equivalentes a 36,40% dos votos válidos.

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Além de sua atuação política, Professor Alcides é reconhecido por sua contribuição à educação em Goiás, sendo empresário bem sucedido e escritor. Recentemente, esteve envolvido em uma polêmica, mas afirmou publicamente: “Sou homossexual, não sou bandido”, alegando que sua orientação sexual estava sendo usada como ferramenta para atacá-lo politicamente. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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