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Política

Moraes concede liberdade ao ex-deputado federal Daniel Silveira.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes pela liberdade condicional do ex-deputado inclui restrições, como o monitoramento eletrônico e a proibição de utilizar redes sociais.

Imagem: Reprodução Internet

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (20), a liberdade condicional do ex-deputado federal Daniel Silveira. A liberdade foi concedida após Moraes atender a manifestação da Procuradoria-geral da República, que analisou pedido de liberdade da defesa de Silveira, alegando que o ex-parlamentar já cumpriu um terço da pena. A decisão, embora celebrada por alguns setores, reacendeu debates sobre os limites entre a liberdade de expressão, a imunidade parlamentar e as consequências de atos que afrontem a ordem democrática e a Justiça. Silveira foi condenado pelo STF em 2022 a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de coação no curso do processo e incitação à violência contra as instituições democráticas.

O caso ganhou destaque nacional, com o ex-deputado sendo considerado por muitos como um símbolo de tensão entre setores conservadores e o Supremo Tribunal. Em julho de 2022, Silveira chegou a ser beneficiado por um indulto presidencial concedido pelo então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a medida não suspendeu outros processos e ações judiciais contra ele, incluindo o descumprimento de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com outros investigados.

A decisão de Moraes pela liberdade do ex-deputado inclui restrições, como o monitoramento eletrônico e a proibição de participar de atos antidemocráticos ou utilizar redes sociais para discursos que possam incitar violência ou desordem. Segundo o ministro, essas condições são necessárias para garantir que a concessão da liberdade não represente um risco à ordem pública ou ao andamento de processos judiciais em curso.

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A medida reflete o equilíbrio delicado que a Justiça busca estabelecer em casos envolvendo figuras públicas polarizadoras. O episódio também reforça a importância do respeito às instituições democráticas e do diálogo como ferramenta essencial para a resolução de conflitos em uma sociedade plural e democrática. Silveira, por sua vez, enfrenta novos desafios para reconstruir sua trajetória política e pessoal, agora sob a vigilância da Justiça e de um público atento às implicações de seus atos. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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