MP Eleitoral pede cassação de Mabel e a inelegibilidade de Caiado.

O Ministério Público Eleitoral (MPE), entrou com uma ação pedindo a inelegibilidade do governador Ronaldo Caiado (União), e a cassação da chapa de Sandro Mabel (União), eleito nas ultimas eleições municipais. Os dois políticos são investigados por uso do poder politico na eleição de Mabel. Essa manifestação do MPE é em um processo movido pelo então candidato a prefeitura da capital Fred Rodrigues (PL), contra a chapa de Sandro Mabel (União). Na ação os advogados de Fred Rodrigues, sustentaram que houve abuso de poder político como por exemplo o uso do Palácio das Esmeraldas nos dias 07/10 e 09/10 nas suas dependências para realização de eventos para fortalecer a campanha de Mabel que foi o candidato apoiado por Ronaldo Caiado.

No período da campanha eleitoral a justiça decidiu de forma liminar, proibir a utilização de prédios públicos com acesso restrito, como o Palácio das Esmeraldas, na campanha de Sandro Mabel e da sua vice Claudia da Silva. O MPE acatou este pedido que houve abuso de poder político e faz a representação da cassação da chapa de Mabel, e pela inelegibilidade de Ronaldo Caiado. O processo segue para o juiz dar uma decisão se vai ou não cassar a chapa citada e se tornará inelegível o governador de Goiás.

Nota da defesa do governador Ronaldo Caiado

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Em nota a assessoria de Ronaldo Caiado afirmou que o encontro foi realizado para comemorações das eleições municipais, e negou qualquer tipo de favorecimento eleitoral, ainda na mesma nota, Caiado disse que estranha o fato do MPE ter movido a ação antes mesmo da devida instrução processual e sem ouvir testemunhas dos fatos. Afirmou ainda que respeita rigorosamente a lei eleitoral e que no momento oportuno vai apresentar sua defesa para demonstrar a regularidade de sua conduta, adformou.

Nota de defesa de Sandro Mabel

Também em nota o prefeito eleito de Goiânia Sandro Mabel (União), afirmou que não houve evento de cunho eleitoral de sua campanha, e que durante o jantar comemorativo com os vereadores eleitos e que não houve peidos de votos ou qualquer ação que configurasse beneficio a sua chapa “União por Goiânia”. E que acredita na justiça eleitoral com base na jurisprudência do TRE e do TSE não vai reconhecer os pedidos feitos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). (Da redação GON /Edição: Júlio César)

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