Polícia
PCGO: Operações para combater roubos a motoristas de aplicativo.
Motoristas relatam serem atraídos para áreas isoladas por passageiros mal-intencionados, onde enfrentam roubos e, em alguns casos, perdem a vida.

Nos últimos anos, o aumento de casos de violência envolvendo motoristas de aplicativo em Goiás e em todo o Brasil tem gerado preocupação tanto para os profissionais do setor quanto para a sociedade em geral. Os relatos de assaltos e homicídios durante o exercício da profissão expõem a vulnerabilidade desses trabalhadores, que desempenham um papel essencial no transporte urbano. A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), tem se preocupado, e por desenvolve operações para coibir tais práticas, como por exemplo a “Operação Falsa Chamada” para cumprir dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão em desfavor de investigados por envolvimento em roubo a motorista de aplicativo. Esta caso aconteceu em Aparecida de Goiânia no dia 20 de setembro, quando a vítima, motorista de aplicativo, foi acionada para transporte de uma pessoa e ao chegar no local indicado, foi surpreendido por dois indivíduos armados, que anunciaram o roubo e subtraíram a motocicleta evadindo do local.
Em Goiás, a situação é particularmente alarmante. O estado, com sua vasta extensão territorial e uma significativa demanda por serviços de transporte por aplicativo, tem registrado episódios de violência. Motoristas relatam serem atraídos para áreas isoladas por passageiros mal-intencionados, onde enfrentam roubos e, em alguns casos, perdem a vida. No contexto nacional, a violência contra motoristas de aplicativo reflete problemas estruturais mais amplos, como desigualdade social, insegurança pública e a falta de regulamentação eficaz do setor. A ausência de critérios rigorosos para o cadastramento de usuários e a dificuldade em rastrear corridas em tempo real tornam o trabalho de motoristas ainda mais arriscado.
Estatísticas recentes apontam para um crescimento significativo de ocorrências envolvendo esses profissionais. De acordo com dados de sindicatos e associações, centenas de motoristas já perderam a vida em situações de trabalho, e muitos outros continuam expostos diariamente a riscos semelhantes. Diante desse cenário, medidas preventivas têm sido propostas, incluindo a implementação de tecnologias de segurança nos aplicativos, como o compartilhamento de corridas em tempo real, identificação mais rigorosa de usuários e motoristas, além de botões de emergência que acionam autoridades imediatamente.
É essencial que a sociedade, as empresas de transporte por aplicativo e o poder público unam esforços para enfrentar essa crise. A vida dos motoristas, assim como a segurança dos passageiros, deve ser prioridade em um setor que desempenha um papel fundamental na mobilidade urbana e na geração de renda de milhares de brasileiros. (Da redação GON/PCGO/Edição: Júlio César)


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