Polícia
PCGO: Homem é preso por tortura e cárcere privado em companheira.
O suspeito que era companheiro da vítima teria utilizado métodos cruéis para intimidar, repreender e controlar a vítima, incluindo várias ameaças de morte.

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Luziânia, cumpriu nesta segunda-feira (6/1) um mandado de prisão contra um agressor de mulheres. A denuncia ocorreu no dia 03 de janeiro de 2025, pela a equipe do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), informando a internação de uma mulher na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Ingá, em Luziânia, região do Entorno do Distrito Federal apresentando diversos ferimentos pelo corpo.
De acordo com a equipe, a mulher de aproximadamente 32 anos de idade, que foi resgatada em condições extrema de vulnerabilidade, informou que estava sendo mantida em cárcere privado e era constantemente torturada por seu atual companheiro, por meio de choques elétricos e amarras em sua própria residência.
De acordo com as autoridades, as investigações revelaram que a mulher era submetida a agressões físicas e psicológicas constantes, além de ser impedida de sair de casa ou manter contato com familiares e amigos. O suspeito teria utilizado métodos cruéis para intimidar e controlar a vítima, incluindo ameaças de morte. Após a denúncia, policiais civis realizaram uma operação de busca no endereço indicado, onde encontraram a vítima visivelmente abalada. Ela foi imediatamente resgatada e encaminhada para atendimento médico.
O homem foi preso em flagrante e responderá pelos crimes de tortura, cárcere privado e violência doméstica, previstos no Código Penal e na Lei Maria da Penha. Ele foi conduzido ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. A delegada responsável pelo caso destacou a gravidade da situação e elogiou a coragem da pessoa que denunciou: “O silêncio é cúmplice em casos de violência doméstica. Graças à denúncia”, afirmou.
Este caso reforça a importância de denunciar qualquer suspeita de violência. A Polícia Civil de Goiás ressalta que a colaboração da sociedade é essencial para combater abusos e proteger as vítimas. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 180 ou diretamente nas delegacias especializadas. O episódio também destaca a necessidade de ampliar as políticas públicas voltadas para a prevenção da violência contra a mulher, promovendo conscientização e apoio às vítimas em todo o estado. (Da redação GON/Edição: Júlio César)


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