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Polícia

Polícia Civil investiga crime ambiental por despejo de soro em córrego de Palminópolis

A denúncia apresentada está sendo realizada pela polícia, e ao que tudo indica é causada por um produto químico despejado no local causando a morte de vários peixes.

Fotos: Policia Civil/GO

A Delegacia de Palminópolis, vinculada à Polícia Civil de Goiás (PCGO), iniciou investigação sobre um possível crime ambiental após denúncia da Secretaria Municipal do Meio Ambiente sobre o despejo irregular de substância líquida, possivelmente soro, em um curso d’água na zona rural, na região do Saltador, às margens da GO‑162. Segundo o ofício, o lançamento indevido teria provocado mortandade de peixes e gerado risco de contaminação hídrica. Em resposta imediata, a polícia requisitou perícia técnica ambiental para apurar a materialidade e as circunstâncias do ato .

No dia 22 de julho, equipe da Delegacia de Palminópolis, acompanhada por peritos da Polícia Técnico-Científica, esteve no local. Foram realizadas filmagens, registros fotográficos e coleta de amostras da água e dos peixes mortos para subsidiar o inquérito policial. Durante a vistoria, os investigadores identificaram encanamento que conduzia a substância até o córrego. A tubulação levava a uma área particular — onde foi encontrada uma caixa plástica que pode ter ligação com o despejo ilegal —, embora os responsáveis ainda não tenham sido identificados.

Em paralelo, técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad-GO) realizaram coleta de amostras com sonda multiparamétrica e enviaram os resultados para análise laboratorial. O foco também incluiu avaliação dos níveis de oxigênio dissolvido na água, observando que a concentração caiu de 6,3 mg/L acima do ponto de contaminação para 1,7 mg/L após o possível despejo — patamar abaixo do mínimo recomendado pelo Conama (5 mg/L), comprometendo a sobrevivência da fauna aquática .

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A pena prevista para esse tipo de crime, conforme o artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), varia de um a quatro anos de reclusão, além de multa, podendo ser agravada em casos de gravidade ou dolo comprovado. Segundo a PCGO, o procedimento investigativo segue em andamento. Após a conclusão da perícia e a reunificação das provas necessárias, os eventuais responsáveis serão responsabilizados penal e administrativamente. A corporação reforça o compromisso com a preservação dos recursos hídricos e a saúde pública, mantendo postura rigorosa em casos de crime ambiental. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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