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Sustentabilidade, mediação são discutidos em Encontro de Condomínios, em Goiânia
Evento realizado pelo Secovi Goiás contou com mais de 800 participantes. Os debatedores abordaram temas importantes para a cidade, como a importância do condomínio como papel fundamental para as cidades sustentáveis.

Na manhã do segundo dia do Encontro de Condomínios, as palestras contaram com representantes do SecoviGoiás, Secovi-SP, Conselho de Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), da psicóloga e síndica Corinna Schabbel e da representante diretora da Saga BYD Goiânia, Francine Carossi, que tirou dúvidas sobre os mitos do uso do veículo elétrico. Na pauta: o condomínio como o microcosmo da cidade. Mais de 800 pessoas participaram do evento.
Os debatedores abordaram temas importantes para a cidade, como a importância do condomínio como papel fundamental para as cidades sustentáveis. O painel foi mediado pela vice-presidente de Administração de Imóveis e Condomínios do Secovi-SP e diretora de risco e governança da Lello Imóveis, Moira Regina de Toledo, e pela advogada especialista em Direito Imobiliário e diretora adjunta do Secovi Goiás, Carla Sahium.
As duas trouxeram conceitos relevantes para o debate com os representantes de condomínios goianos que participaram do Econ e Moira Regina citou exemplos bem sucedidos do LelloLab na gestão de uma vida em comum e na busca pelo ambiente mais sustentável e sociável.
Segundo ela, o impacto que as decisões tomadas por condomínios trazem têm impactos importantes para a cidade, desde a convenção social ao futuro e ao desenvolvimento sustentável deste ambiente e a valorização das decisões serem tomadas em conjunto, assim como acontece nas grandes cidades e nos grandes sindicatos, como são os casos do Secovi.
“O condomínio é um microcosmo das cidades e as decisões não precisam ser tomadas sozinhas. É preciso ter pensamento diverso, com várias realidades e vários testes que vão culminar em uma convenção”, explicou Moira Regina.
Ainda de acordo com a vice-presidente, a redução dos impactos do CO2 e da redução do aquecimento global passa pelo pensamento da cidade e pela evolução da cidade moderna e do novo urbanismo, que pensou numa cidade para os carros, que gasta mais CO2 e que é distante.
“No novo urbanismo começamos a pensar em cidades com calçadas mais largas, na cidade para as pessoas começamos a buscar pelo bem-estar de todos e o futuro é uma cidade de 15 minutos, onde pensamos na cidade que tem tudo em 15 minutos, desde o lazer ao trabalho. As novas centralidades pensam nisso”, discursou.
A evolução da Mediação de Conflitos no Âmbito da ESG
A segunda palestra foi realizada pela psicóloga, Corinna Schabbel, que trouxe o debate sobre a dificuldade de viver em comunidade no Brasil. Segundo ela, isso acontece muitas vezes porque, para o brasileiro, o “eu está sempre em primeiro lugar e o nós está em segundo”. “O brasileiro prefere ingressar na Justiça. Existe uma dificuldade, as pessoas mais reclamam, elas cobram do que abrem mão de algum problema. Com a pandemia, descobrimos que a cidade tem vários problemas com ansiedade e depressão. Temos dificuldade de lidar com o não”, discursou Corinna ao abordar o tema no Brasil.
Manutenção Predial e Vícios Construtivos
O encerramento da manhã do segundo e último dia do 27º Econ abordou a Manutenção Predial e os Vícios Construtivos, com a engenheira Rosângela Moreira e a advogada e presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico (CDIU) Tatiany da Mata.
Entre as discussões: trâmites, prazos e regras para os prazos da manutenção e da engenharia diagnóstica, desde a fase de planejamento à fase do uso do prédio e do condomínio. Rosângela, que representou o CREA-GO, abordou temas como a importância da manutenção predial a partir da concepção e elaboração do projeto para aumentar a vida útil do prédio. “A manutenção não é mais o uso, ela vem desde o projeto. A vida útil do prédio é decrescente, a partir do momento que cumpro as normas, conseguimos prolongar a vida útil”
Segundo Moreira, não é possível falar sobre manutenção sem pensar na concepção, nas manutenções e nas vistorias, que são feitas ao longo do uso e que, se não forem realizadas, podem agravar o risco de uma obra. “Uma pequena fissura é muito importante a depender de onde ela está”, explicou a engenheira. Ela ainda reiterou que toda e qualquer reforma precisa ser registrada no histórico. “Tudo precisa ser feito e precisa ser arquivado, para que o perito entenda o histórico. A vistoria de recebimento e entrega de obra conta com uma série de garantias e isso precisa ser checado”, acrescentou. (Da redação GON)


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